Fonoaudiologia: principais áreas e como ela auxilia na comunicação
A comunicação representa um aspecto fundamental na vida das pessoas. E quando há dificuldades de expressão na linguagem oral e escrita, a fonoaudiologia assume um papel importante no tratamento. Mas a contribuição do fonoaudiologista vai além.
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Esse profissional cuida de distúrbios da comunicação humana, atendendo pacientes de várias idades com problemas na área da linguagem, tanto com problemas de voz, como de fala e dificuldades de aprendizado. Esse trabalho envolve desde crianças com atraso cognitivo até artistas que querem aprimorar sua voz.
O fonoaudiólogo também diagnostica e trata de distúrbios nas funções ligadas à deglutição, respiração e mastigação.
Resumindo, a profissional tem como foco de estudo as funções biológicas e de comportamento relacionadas à comunicação das pessoas.
Em diversas situações o fonoaudiólogo trabalha em conjunto com médicos para que seja feito um tratamento integrado.
Não. Apesar de muita gente confundir, não é preciso fazer Medicina para ser fonoaudiólogo. O que precisa é cursar a faculdade de Fonoaudiologia e possuir registro ativo no CFFa - Conselho Federal de Fonoaudiologia.
Esse profissional acumula conhecimentos nas áreas de linguagem, motricidade orofacial, fluência, disfagia, entre outros que aplica em ações que promovem a saúde e a qualidade profissional.
O Conselho Federal de Fonoaudiologia reconhece 11 áreas de atuação para a fonoaudiologia e suas áreas de estudo.
- Audiologia: audição
- Linguagem: aquisição e desenvolvimento
- Voz: aprendizado e aperfeiçoamento
- Motricidade orofacial: musculatura da face, língua e boca
- Saúde coletiva: promoção da saúde para um grupo
- Fonoaudiologia do trabalho: qualidade de vida em empresas
- Fonoaudiologia educacional: processo de ensino e aprendizagem
- Disfagia: transtornos de deglutição
- Fonoaudiologia neurofacial: problemas com o sistema nervoso central ou periférico
- Neuropsicologia: distúrbios que afetam a comunicação e a cognição
- Gerontologia: transtornos na comunicação para quem está na terceira idade
Antes de tudo, é feita uma avaliação do paciente por meio de análise do histórico de saúde e entrevista, procurando identificar a capacidade de adição e voz, entre outras funções relacionadas a comunicação.
Depois o paciente é encaminhado para o tratamento em sessões com exercícios de coordenação da boca na regulação da voz, atividades de compreensão e expressão da linguagem por meia do escrita, imagem, expressão corporal, sinais e outras mídias.
Uma das especialidades da fonoaudiologia é a motricidade orofacial, com o estudo e tratamento de alterações nas funções de respiração, deglutição, mastigação e sucção.
As disfunções nessa área podem acontecer desde o desenvolvimento, ainda na gestação, até o envelhecimento natural ou por conta de algum problema na região.
Esses problemas podem prejudicar muito o paciente, tanto do ponto de vista ortodôntico como estético, afetando suas funções vitais e autoestima.
O fonoaudiologista trabalha com a prevenção e tratamento dessas alterações, bem como para contribuir na preparação e recuperação de cirurgias e orientação para mudanças de hábito.
Em muitas ocasiões, irá conduzir exercícios que promovem a adequação da musculatura e das funções dessa região, um trabalho complementar ao tratamento com o ortodontista.
Na área estética, um dos objetivos mais procurados da área é o de suavizar rugas de expressão, promovendo o rejuvenescimento facial.
A fonoaudiologia infantil visa corrigir uma série de problemas que prejudicam bebês e crianças, como:
- Dificuldades de sucção (amamentação) e mastigação de alimentos com engasgos frequentes.
- Deficiências na fala como atraso cognitivo, dificuldade de gesticular, língua presa, vocabulário limitado, entre outras.
É muito natural que a criança troque fonemas e tenha outras dificuldades ao longo do aprendizado de sons e palavras, isso não é preocupante, mas quando há disfunções na fala e audição que não desaparecem na primeira infância a fonoaudiologia é recomendada.